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Novas cidades em uma cidade existente! Brasília, a cidade que abriga a todos que a buscam! LUOS.

O titulo parece um pouco estranho e assustador não? Felizmente, ou infelizmente para uns, é uma realidade constante no Distrito Federal, onde em 1960, planejada pelo arquiteto e urbanista Lúcio Costa, prevendo uma população de no máximo 500 mil habitantes até o ano de 2.000. Todavia, a população de Brasília já atingia 1,515 milhões de habitantes em 1991, considerando-se todo o Distrito Federal. Com seus atuais 2,977 milhões de habitantes, Brasília é hoje a quarta cidade mais populosa do Brasil, depois de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, além de sétima concentração urbana mais populosa do país, superada apenas por São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e Salvador.


Um pouco assustador quando comparado ao nível populacional das outras cidades no fator de quantidade/tempo, haja vista da cidade ser extremamente nova quando comparada, por exemplo, a cidade de São Paulo que hoje possui 465 anos.


Figura da nova cidade - Região Sul/Sudeste

Figura 01: nova cidade DF - 140 - Região Sul/Sudeste


O Distrito Federal, possui uma peculariedade muito especial. Em sua história recente, a seu beneficio, houveram expansões urbanas de maneira planejada como as cidades de Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria e outras. Entretanto, apesar das cidades haverem sido planejadas em seu inicio, ao decorrer dos, infelizmente, houveram situações de expansões urbanas sem o devido controle do Estado, como o caso de Vicente Pires, Itapoá, Sobradinho II e outras, como também, mudanças no PDOT por parte do governo sem levar em conta o planejamento estratégico inicial como por exemplo, as cidades de Águas Claras que era previsto edifícios com altura máxima proporcional a 6 andares e hoje, possuindo prédios com até 32 andares e o Sudoeste, com a mudança de densidade por lote.


Imagem 01: perspectiva em 3D área da cidade de Águas Claras.

Imagem 01: perspectiva em 3D área da cidade de Águas Claras.

As consequências dessas ações, trazem ao brasiliense, enormes dificuldades em seu dia-a-dia a perceber inicialmente a quem chega na cidade, a falta de um transporte publico eficiente, ocasionando a população a buscar o uso constante individualizado do carro próprio, levando com isso a grande congestionamentos, e também, aos caos mais graves de dificuldades, a super lotação dos hospitais regionais.


Por isso, no inicio deste post a utilização do termo "assustador", uma vez que a atual população brasiliense quando ouve - mais população em nossa cidade - há uma repulsa enorme.


Para tanto, em para nossa felicidade, recentemente foi aprovada a Lei Complementar de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal - LUOS, aonde determina o devido uso do solo, tornando transparente e de forma simples, a compreensão da atual organização construtiva da cidade e também, quando há surgimento de novas cidades como no caso a Urbitá em Sobradinho e a região da DF-140 e BR 251.


Essa nova legislação, nos trará em um breve espaço de tempo, uma padronização das edificações do Distrito Federal, sanando as dúvidas do que realmente pode ser edificado em cada região, um novo marco para Brasília. Entretanto, alguns especialistas criticam a nova lei dizendo que ela trará prejuízos a cidade.

Figura 02: perspectiva de centralidades de comercio na nova cidade da Região Sul Sudeste, Distrito Federal.

Figura 02: perspectiva de centralidades de comercio na nova cidade da Região Sul Sudeste, Distrito Federal.


Voltando ao assunto de novas cidades, há previsão também do lançamento de uma nova região administrativa no GDF, a região Sul/Sudeste, que será uma nova cidade que abrigara quase 1 milhão de pessoas próxima ao região do Jardim Botânico, ou seja, uma nova cidade maior do que as cidades de Ceilândia, Taguatinga, Samambaia e Recanto das Emas juntas.


Essa nova cidade, estará de acordo com as normas ambientais vigentes e demais normas que abrangem quanto a qualidade de habitabilidade de uma cidade, fazendo com que de maneira geral, a expansão urbana aconteça dentro dos parâmetros urbanísticos, econômicos e ambientais.

Figura 03: perspectiva do cinturão verde que fara parte da nova cidade.

Figura 03: perspectiva do cinturão verde que fara parte da nova cidade.


Outro fator a ser levado em conta, é o aquecimento novamente da construção civil, aonde ira gerar milhares de empregos e rendas subsequentes que há anos havia estagnado com a crise econômica que assolava o país e pela falta de segurança jurídica pela emissão do alvará de construção e o habite-se.


Conclusão:


A expansão urbana no Distrito Federal, é algo inevitável. Para tanto, nós, cidadãos de nossa querida cidade, devemos lutar para que isso aconteça de forma ordenada, rápida e consciente, trazendo com isso, investidores, empregos e dinheiro para nossa cidade, exorcizando de vez, que para regularizar as edificações brasilienses, necessita de um longo período de burocracia, lentidão e alguns casos mais graves, corrupção.


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Fontes:





Para ter acesso as diretrizes urbanisticas da DF 140, basta acessar o link e baixar o arquivo em PDF: http://www.segeth.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2017/09/DIUR_07_2013_regiao_sul_sudeste_df_140.pdf


Imagens e figuras do conteudo retiradas da internet.



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